The maze runner (2014)
roteiro: Noah Oppenheim, Grant Pierce
direção: Wes Ball
Mais um daqueles filmes de arena que ficaram tão populares com The hunger games (crítica aqui). Mas, diferente desse e de Battle Royale (resenha do livro aqui), em que o mote era highlander, ou melhor, “só pode restar um”, neste o intuito é “apenas” sobreviver.
Baseado no livro de James Dashner – o primeiro de uma série de quatro livros (até agora) – conta a história de Thomas (Dylan O’Brien), um rapaz que acorda em um elevador em ascensão, sem se lembrar de nada, nem de seu nome, e que, ao chegar a seu “destino”, dá de cara com um bando de rapazes mais ou menos da mesma idade que ele.
“Welcome to the Glade, Greenie!”
Descobre aos poucos que estão presos ali; que a cada 30 dias mais um garoto é enviado, junto com uma caixa de mantimentos; que ao redor há um labirinto sem saída.
O filme seria uma boa sessão-pipoca se ao menos as cenas de ação fossem boas cenas de ação. Não apenas são serem apáticas, mas ficam prejudicadas pela fotografia escura. E essa escuridão, em vez de criar a tensão necessária para prender o espectador à poltrona, apenas atrapalha, além de dificultar a visualização dos Grievers (verdugos), monstros que atacam os rapazes dentro do labirinto – talvez fosse essa a intenção. E as cenas dentro do labirinto deixam a desejar no quesito de demonstrar a grandiosidade da construção e a opressão que toda essa magnitude deveria causar aos personagens.
O elenco até que se vira bem, conseguindo construir personagens com personalidades distintas apesar do roteiro e dos diálogos não favorecerem muito. Will Poulter demonstra seu talento tornando Gally, um dos “veteranos” do local, o personagem mais mala de todo o filme. Quase tão chato quanto Tyreese de TWD 😛
Enfim, é um passatempo que a gente esquece 10 minutos depois de terminar de assistir.